segunda-feira, 17 de novembro de 2008

HISTORIA DO PENTATLO

História do Pentatlo
“Os desportistas mais perfeitos são os Pentatletas pois no seu corpo
a força e a velocidade combinam-se numa bela harmonia”

Aristótles

As grandes civilizações da antiguidade sempre valorizaram as actividades físicas tais como a corrida, a natação, o tiro com arco, a luta e a destreza no manuseamento de armas. Desde cedo começaram a aperfeiçoá-las e a participar em competições em que os melhores atletas ou soldados representavam as suas nações e os vencedores eram cobertos de glória e honra.

O Pentatlo foi introduzido na competição Olímpica há cerca de 2700 anos, nos XVIII Jogos Olímpicos no ano 708 A.C. como resultado da reclamação dos Espartanos, povo guerreiro e de grande tradição militar, que nos Jogos anteriores se tinham queixado que as Olimpíadas eram demasiado orientadas para a competição entre civis e não incluíam nada que tivesse interesse ou fosse útil para a formação militar.

O Pentatlo foi assim criado para o atleta soldado e dele faziam parte o lançamento do disco e do dardo ou lança, o salto em comprimento, a corrida e o pancrácio, uma espécie de luta livre.

Nessa altura o Pentatlo já era a competição que apresentava os melhores e mais completos atletas e ocupava uma posição de grande destaque nos Jogos Olímpicos, representando mesmo o seu clímax: o vencedor recebia a mais alta recompensa e o título de “Victor Ludorum”, tendo ainda que declamar, no “podium”, um poema para toda a audiência...

Ao contrário do Pentatlo Moderno, em que cada atleta compete do início ao fim da prova, o Pentatlo original era uma prova a eliminar: todos os competidores participavam na prova de salto em comprimento e só os que conseguissem saltar uma determinada distância passavam à segunda prova – o lançamento do dardo ou lança.

Aqui, os quatro melhores qualificavam-se para a corrida – um comprimento do estádio – equivalente a aproximadamente 200 metros.

Os três melhores na corrida competiam então na prova de lançamento do disco e os dois primeiros classificados defrontavam-se num último duelo – a luta. O vencedor era declarado Campeão Olímpico do Pentatlo.

Quando os Jogos Olímpicos Modernos foram criados, em 1896, o Pentatlo não fazia parte das provas a realizar, mas cedo se fez sentir a sua falta – com uma base militar – de modo a atrair o interesse dos atletas militares.

O Barão Pierre de Coubertin nutria uma grande admiração pelo Pentatlo Antigo e já em 1909 tentou re-introduzir esta magnífica prova no programa Olímpico.

Após duas tentativas frustradas, o Barão conseguiu finalmente convencer os representantes da 14ª Sessão do Comité Olímpico Internacional, realizada em 1891, na cidade de Budapeste, na Hungria e acabou assim por ser pessoalmente responsável pelo regresso do Pentatlo, em 1912, na Vª Olimpíada realizada em Estocolmo, na Suécia.

Nas suas “Memoires Olympiques”, publicadas em 1931, o Barão Pierre de Coubertin expressou de forma eloquente e apaixonada o seu apoio e carinho pelo conceito do Pentatlo.

Era sua opinião que tal modalidade olímpica melhoraria as relações internacionais e o facto de soldados dos diversos exércitos mundiais encontrarem um interesse comum para uma competição saudável, seria um valioso contributo para a paz no Mundo.

Coubertin acreditava que o Pentatlo Moderno seria a modalidade Olímpica que, mais do que as outras, “testa tanto as qualidades morais de um homem quanto as suas capacidades físicas e a sua habilidade, criando assim o atleta ideal, completo”.

O Pentatlo Moderno teve como ideia base um episódio algo romântico e aventureiro que retrata a coragem e valor de um soldado de ligação francês que na época das guerras napoleónicas, encarregue de entregar uma mensagem, tem que atravessar as linhas inimigas, montando um cavalo que desconhece, em terreno acidentado e cheio de obstáculos.

Abatido o cavalo, o soldado tem que continuar a pé, correndo velozmente a distância que o separa do seu objectivo, atravessando ainda a nado alguns revoltos rios e ribeiras, não sem antes ter de se desembaraçar de alguns inimigos com a sua pistola e de defender a vida com a sua espada...

Não é de surpreender que tenham sido os militares os primeiros grandes entusiastas da modalidade... um jovem tenente Americano, mais tarde um famoso General da IIª Guerra Mundial – George S. Patton – acabou em quinto lugar a primeira prova de Pentatlo dos Jogos Olímpicos Modernos e durante muitos anos o Pentatlo Moderno fez parte das provas finais em inúmeras Academias Militares na Europa.

Devido à diversidade das suas provas, exigindo coragem, coordenação motora, excelente preparação física, grande disciplina e flexibilidade, o Pentatlo Moderno é a mais completa modalidade do Programa Olímpico e é curiosamente a única prova criada propositadamente para os Jogos. Todos os outros desportos, ao contrário do Pentatlo, deram os primeiros passos fora do C.O.I. e só mais tarde viriam a ser integrados nas Olimpíadas.

Desde a sua introdução em 1912, o Pentatlo Moderno nunca mais deixou de fazer parte dos Jogos e é mesmo uma das modalidades obrigatórias, sendo considerada como a disciplina que melhor expressa o verdadeiro espírito e a essência das Olimpíadas.

O Pentatlo Moderno está assim bem no coração do Olimpísmo e é considerado como um dos seus principais pilares, a par da Cultura Olímpica e de todo o seu Historial.

De 1912 a 1980 o Pentatlo Moderno Olímpico era disputado ao longo de cinco dias, um para cada prova.

Entre 1984 e 1992 experimentou-se um formato diferente, com quatro dias de prova, juntando no mesmo dia a corrida e o tiro ou a natação e o tiro.

Eram atribuídas medalhas individuais e medalhas por equipa, somando as pontuações individuais dos atletas de uma mesma equipa.

Nos Jogos Olímpicos de Atlanta (E.U.A.), em 1996, a competição decorreu, pela primeira vez, num só dia, tendo sido admitida a participação de 32 atletas masculinos. Apenas foram atribuídas medalhas individuais.

O Pentatlo Moderno tem uma forte componente de formação humana, sendo este um dos grandes desejos do seu criador, Pierre de Coubertin.

É de facto um desporto muito completo, no aspecto físico – a corrida e a natação são as disciplinas básicas; no aspecto psíquico – o tiro assenta no controle do stress e da pressão e exige uma técnica muito precisa; no aspecto intelectual – a esgrima requer adaptabilidade e inteligência e na equitação, pelo facto de montarmos um cavalo desconhecido, exige-se um misto de adaptabilidade, auto-controlo e coragem.

Por outro lado, o facto de serem solicitadas aos atletas não só fortes capacidades físicas mas também mentais permite que alguns atletas consigam participar em três ou mesmo quatro Jogos Olímpicos... com efeito os atletas mais velhos, embora podendo reduzir as suas performances na corrida e natação conseguem superar esse facto melhorando os seus resultados nas disciplinas mais técnicas onde a experiência e a habilidade têm maior peso.

O mais velho Campeão Olímpico de Pentatlo Moderno até à data, é Pavel Lednev (U.R.S.S), que conquistou a medalha de Ouro aos 37 anos de idade, nos Jogos Olímpicos de Moscovo (U.R.S.S), em 1980.

É tudo isto que torna interessante e emocionante não só a prática mas também o assistir a uma prova de Pentatlo Moderno. Com efeito, o facto de realizar todas as provas no mesmo dia expressa com maior rigor o espírito eclético e de atleta completo, tornando ao mesmo tempo o Pentatlo uma das modalidades Olímpicas mais interessantes e mais procuradas pelo público. Ao permitir assistir a 5 modalidades diferentes mas possibilitando ao mesmo tempo uma melhor compreensão e acompanhamento por parte do público, e um final sempre emocionante devido ao sistema de partida por “handicap” utilizado na corrida, consegue-se atrair cada vez mais atenção e maiores assistências.

O público admira os atletas mais completos e aprecia a forte competição, mas o Pentatlo consegue, no entanto, e ao contrário de outros desportos, manter um grande espírito de “fair-play”.

Nas mais recentes edições dos Jogos Olímpicos e também para Atenas 2004, o Pentatlo Moderno tem vindo sistematicamente a vender a totalidade dos bilhetes e é normalmente um dos primeiros desportos a esgotar os ingressos.

Nos Jogos Olímpicos de Sydney (Austrália) em 2000, pela primeira vez na história as provas de Pentatlo venderam 96% dos ingressos, tendo decorrido no Olympic Baseball Stadium com mais de 15,000 espectadores quer no evento masculino quer no feminino, superando em assistência o jogo de atribuição da medalha de Ouro para o baseball, disputado entre Cuba e os E.U.A.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008




O pentatlo moderno é um esporte olímpico praticado por homens e por mulheres, individualmente ou em equipes. Compõe-se por cinco modalidades diferentes: hipismo, esgrima, natação, tiro esportivo e corrida.
É proclamado vencedor aquele que obtiver o melhor desempenho geral ao somar mais pontos de pentatlo. Por essa variedade de esportes, o vencedor do pentatlo é considerado o atleta mais completo.
O Pentatlo Moderno é praticado segundo categorias de acordo com a idade dos atletas. Como é um esporte que exige do atleta um excelente preparo físico e técnico, as competições das categorias são realizadas para os mais jovens em forma de Biatlo Moderno englobando corrida e natação. Conforme o atleta vai crescendo, assim como sua forma física, técnica e sua experiência, o número de modalidades vai aumentando até chegar ao Pentatlo Moderno: entre os treze e os catorze anos, já se adiciona o tiro à lista de modalidades efetuadas. Dos quinze aos dezesseis anos, o chamado Triatlo Moderno já engloba a corrida, a natação, tiro e esgrima na sua prática. A partir dos 22 anos, e até as 40, os praticantes já se encaixam no item Pentatlo Moderno, que abrange corrida, natação, tiro, esgrima e equitação.


sexta-feira, 29 de agosto de 2008

ESPORTE DESCONHECIDO

-pentatlo moderno
-badiminton
-softbol
-squash-
esqui aquatico

MEU ESPORTE FAVORITO

Meu Esporte Favorito e o futebol e um esporte, mas praticado no mundo inteiro.
e um esporte muito famoso, um esporte que pode mudar a vida de uma pessoa, mas uma coisa é certa: há muito tempo o homem tem o hábito de chutar objetos! Afinal, quem nunca deu um pontapé em uma pedra?